segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

INVERSÃO DE VALORES: BALAS “PERDIDAS” MATAM CRIANÇAS ENQUANTO AUTORIDADES BRASILEIRAS CHORAM A MORTE DE TRAFICANTE.

É inconcebível que enquanto a insegurança que paira sobre o Rio de Janeiro, a cada dia faz mais vítimas, literalmente inocentes, como no caso de duas crianças, os pseudos “justos brasileiros”, continuam discutindo a legitimidade da morte do traficante Marco Archer, que foi executado a tiros pelas autoridades indonésias, que diferentemente de um país tropical, respeita e defende os direitos de seu povo.
Larissa de Carvalho, de apenas quatro anos que lamentavelmente veio à óbito e de Asafe William Costa Ibraim, de nove anos, que encontra-se em estado grave no Hospital Estadual Adão Pereira Nunes, cometiam o “único erro” de estar usufruindo de um momento de lazer com suas famílias, oportunidade rara neste país, a não ser para os políticos.
Nosso lamento continua, quando ficamos sabendo que a presidenta Dilma Rousseff terá uma audiência com o diplomata que estava na Indonésia, para discutir sobre a morte de Archer, enquanto o ex-governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que “estressado”, descansa em Miami, dá sonoras  gargalhadas, obviamente entre uma e outra taça de Vueve clicquot, quando a imprensa internacional mostra o estado de penúria em que ele deixou o município, que aliás, está localizado bem perto do Palácio ( e que palácio) do Governo.
Esquecem as autoridades, que existem centenas ou até mesmo milhares de brasileiros, que estão no “pelotão de fuzilamento” aqui mesmo no país, que agora se demonstra tão sentimentalista e para fazer esta constatação, basta visitar hospitais, escolas, bairros sem saneamento básico, isto apenas para começar.
 Não podemos deixar também, de imputar culpa ao povo, que na hora que detém o poder, preferem ficar sem água, sem governo, sem hospitais, sem escola e jogam o voto fora. Se “eles” estão aí, foi porque alguém botou digo VOTOU.

Pergunta que não quer cala: Será que os nossos políticos cometeriam estas atrocidades se vivessem na Indonésia? Duvido, afinal, quem tem “pescoço” tem medo. 




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